Argumento de autoridade
•Citar autores renomados, autoridades num certo domínio do saber.
•Usar citações mostra que o falante conhece bem o assunto que está discutindo, porque já leu o que sobre este assunto já pensaram outras pessoas.
Argumento baseado no consenso
•O que todo mundo já sabe.
•Cuidado: evitar lugares-comuns:
“O brasileiro é insolente”
“A AIDS é um castigo de Deus”
“Só o amor constrói”
Argumentos baseados em provas concretas
•Opiniões pessoais (abstrato) têm pouco valor se não vierem acompanhadas de fatos (concreto).
•Ex: campanhas políticas.
“A administração Fleury foi ruinosa para o Estado de São Paulo” (abstrato).
“A administração Fleury foi ruinosa para o Estado de São Paulo porque deixou dívidas, junto ao Banespa, de 8,5 bilhões de dólares, porque deixou de pagar os fornecedores, porque acumulou dívidas de bilhões de dólares, porque inchou a folha de pagamento do Estado com nomeações de afilhados políticos, porque desestruturou a administração pública”. (Concreto)
•EVITAR GENERALIZAÇÕES
•Basta um caso ao contrário para derrubar qualquer generalização.
“Todo político é corrupto”.
“Nenhum europeu toma banho”
•Generalizar sem dados, ou com dados insuficientes, revelam nossos tabus e preconceitos.
•Não tomar o que é acidental, isto é, acessório ou ocasional como se fosse essencial, inerente, necessário.
Exemplos: citar um erro médico, e dizer que todos os médicos são charlatães.
Cuidado com frases como…
•“Político não presta”.
•“Brasileiro não sabe votar”.
•“Pobre não gosta de trabalhar
”.
•“Engenheiro é bitolado”.
•“Engenheiro é bitolado”.
•“Artista vive em outro mundo”.
•“Jornal só conta mentira”.
•“Funcionário público não trabalha”.
•“Roqueiros são todos drogados”.
Frases como essas, se aparecerem numa redação; ou numa apresentação oral formal (seminário) vão revelar um autor acrítico, bobo, preso a lugares-comuns num universo cultural muito pobre.
Argumentos com base no raciocínio lógico
•Relações de causa e consequência
•CUIDADOS: Muito fácil fugir do tema.
•Do ponto de vista lógico, é falho. Porém, fugir do tema às vezes tem força de persuasão. Ex: políticos querendo sair pela tangente.
CUIDADO: TAUTOLOGIAS
•“O fumo faz mal à saúde porque prejudica o organismo”.
•“Essa criança é mal-educada porque os país não lhe deram educação”.
•Argumentos com base na competência linguística
•O modo de dizer as coisas dá credibilidade ao que se diz.
•Usar um português muito formal pode impressionar seu interlocutor/leitor.
“Fi-lo porque qui-lo” (Jânio Quadros)